Ciro Gomes, Jaques Wagner e Flávio Dino. (FOTOS/ Redes Sociais/ Wanessa Soares e Pedro Ladeira/Folhapress). |
O segundo turno das eleições confirmou o retumbante fracasso de Jair Bolsonaro como cabo eleitoral. Candidato à reeleição no Rio de Janeiro com a bênção da Igreja Universal do Reino de Deus e a unção do presidente da República, Marcelo Crivella amealhou pouco mais da metade dos votos obtidos pelo seu adversário, Eduardo Paes, do DEM. Em Fortaleza, Capitão Wagner bem que tentou se desvincular da imagem do seu padrinho, mas era tarde. Acabou derrotado por José Sarto, do PDT, apoiado pelos irmãos Cid e Ciro Gomes. Ao cabo, dos 13 candidatos a prefeito indicados nas “lives presidenciais”, transmitidas do Palácio do Alvorada, somente dois se elegeram, um no município mineiro de Ipatinga e outro em Parnaíba, no Piauí. Não restam dúvidas, Bolsonaro converteu-se em um Midas às avessas, prejudica quem apoia.